"Estamos planejando negociações muito importantes sobre o Tratado START e o Tratado INF", disse o chefe da diplomacia dos EUA em entrevista à CNN.
Comentando o panorama das relações com a Rússia, Tillerson disse que pretende se concentrar nas questões mais importantes, como a Síria, a Ucrânia e a estabilidade na Europa Oriental.
Ele disse que seu país "reconhece as preocupações que a Rússia tem" a este respeito.
O Tratado sobre as Forças Nucleares Intermediárias (INF), assinado pelos Estados Unidos e a União Soviética em 1987, eliminou toda uma classe de armas nucleares, nomeadamente, mísseis balísticos e de cruzeiro com uma faixa entre 500 e 5.500 quilômetros.
A eliminação desses arsenais foi concluída na década de 1990 e foi confirmada por inspeções recíprocas.
No entanto, a Rússia e os EUA foram acusados em várias ocasiões de desenvolver sistemas que violam este pacto.
Em 2010, os EUA e a Rússia assinaram o novo START, em substituição de dois acordos anteriores, o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) de 1991 e o Tratado Estratégico de Redução de Armas Ofensivas (SORT) de 2002.
Em vigor desde 2011, o novo START obriga a Rússia e os EUA a reduzir seus arsenais de armas estratégicas, incluindo armas nucleares.
O tratado, que regerá até 2021, estipula que cada partido corta sistemas estratégicos para 700 unidades e ogivas nucleares para 1.550 unidades.