A fala ocorreu em um fórum de segurança realizado em Teerã e repete a linha adotada pelas autoridades iranianas que responsabilizam Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel pelas manifestações.
"Alguns países tentaram usar erroneamente os recentes incidentes", disse Zarif de acordo com a agência de notícias IRNA. "Nenhum país pode criar um ambiente seguro para si mesmo à custa de criar insegurança entre seus vizinhos".
Tais tentativas irão sair pela culatra, alertou o chanceler.
Os protestos começaram na segunda maior cidade do Irã, Mashhad, em 28 de dezembro e depois atingiram o resto do país. Foram as maiores manifestações registradas no país desde 2009. Eles começaram com questionamentos sobre a inflação e o desemprego e depois evoluíram para a contestação do presidente Hassan Rouhani e o líder supremo Ali Khamenei.
Pelo menos 21 pessoas foram mortas e centenas detidas. Grandes manifestações pró-governo foram realizadas em resposta.
A Guarda Revolucionaria do Irã afirmou que os protestos já acabaram.