A pesquisa do instituto DataFolha aponta que em 9 anos o apoio da população à pena de morte cresceu. Em 2008, a taxa era de 47% e neste ano atingiu os 57%. Segundo a pesquisa, 39% se declararam contra a pena de morte, 1% é indiferente à questão e 3% não sabem responder.
Já o porte de armas continua sendo rechaçado pela maioria da população. Segundo dados da pesquisa, 56% dos brasileiros é contra a ampliação do porte legal de armas no Brasil para todos os cidadãos. No entanto, o índice registrou queda em relação aos últimos anos. Em 2013, 69% se disseram contra a possível liberação do porte.
Em 2016, o Brasil registrou um número recorde de homicídios. Foram 61.619 assassinatos no período de um ano, índice que tem crescido nas últimas décadas.
O instituto entrevistou 2.765 brasileiros de 192 municípios entre os dias 29 e 30 de novembro de 2017.
No Brasil, a pena de morte é apenas utilizada em períodos de guerra declarada, segundo consta na Constituição do país.
O uso da pena de morte diminuiu significativamente nas últimas duas décadas. Em 1997, pelo menos 40 países utilizavam a pena capital. Já no ano passado, esse número teria diminuído para 23.
Segundo dados de 2016 da Anistia Internacional, 1.032 pessoas foram executadas através da pena de morte em todo o mundo naquele ano.
A pena de morte fora utilizada em 23 países, sendo China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão os maiores executores. A China lidera o ranking. Em 2016, pela primeira vez os Estados Unidos não apareceram entre os 5 primeiros, surgindo em 7º.