Uma aeronave de reconhecimento P-8 Poseidon permaneceu na região entre as bases russas de Tartus e Hmeymim por mais de quatro horas e a uma altura de oito mil metros. O órgão russo classificou essa presença de "uma estranha coincidência" e colocou em dúvida as afirmativas do Pentágono de que as tecnologias, usadas no ataque contra a base russa em 6 de janeiro, seriam "de fácil acesso no mercado".
O ministério da Defesa da Rússia destacou que, "para programar os controles de navegação de um drone do tipo avião, bem como o disparo de munições segundo o sistema GPS" é necessário possuir conhecimentos "de uma boa escola de engenharia de um dos países desenvolvidos".
"Além disso, não é todo mundo que consegue obter coordenadas precisas com base em dados de inteligência espacial", explicou o comunicado das autoridades russas.
Na noite de 6 de janeiro, as bases militares de Hmeymim e de Tartus, na Síria, ambas sob administração russa, repeliram um ataque massivo de drones contra as suas instalações.