Será que Rússia e Cuba instalaram cabo submarino no Caribe para preparar ataque aos EUA?

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Depois do anúncio feito pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sobre o corte das comunicações aéreas e marítimas por três dias com as ilhas vizinhas de Curaçau, Aruba e Bonaire, nas redes se espalhou uma onda de especulações sobre a "verdadeira razão" dessa decisão.

Na sexta-feira passada (5), Maduro afirmou que o seu governo tinha detectado atividades de contrabando a partir destas ilhas que afetam a Venezuela, em particular que estariam sendo extraídos recursos minerais e produtos de primeira necessidade venezuelanos. As ilhas de Aruba, Bonaire e Curaçau são conhecidas como as ilhas ABC e estão localizadas ao norte do estado venezuelano de Falcón.

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O primeiro ministro de Curaçao, Eugene Rhuggenaath, por sua parte, qualificou a decisão como "lamentável" e afirmou que não aceita as "acusações" do governo venezuelano.

Em meio às denúncias da Venezuela sobre a extração ilegal de seus recursos estratégicos, alguns internautas desencadearam as especulações mais estranhas quanto à razão da suspensão de comunicações, escreve o RT

Assim, no fim da semana passada apareceu uma informação, sem provas nem imagens, sobre um suposto cabo submarino instalado pela Rússia juntamente com Cuba, China e Irã para "preparar no futuro um possível ataque aos EUA".

Uma usuária afirmava que na instalação do alegado cabo também participou a França e que isso teria sido feito com total discrição durantes estes três dias. A informação, porém, nunca teve apoio documental em qualquer mídia.

Além disso, segundo Anthony Daquin, opositor venezuelano que se apresenta na mídia como ex-assessor de Hugo Chávez, algumas companhias aéreas relataram uma "intensa luminosidade" na zona próxima da costa e até uma explosão que também não foi comentada na mídia.

Uma jornalista venezuelana da emissora estatal Telesur publicou na sua conta de Twitter uma série de fotos mostrando a situação em algumas povoações situadas no estado de Falcón em que se avalia o roubo de material estratégico, como cabos elétricos.

Segundo sua investigação, por cada quilo de cobre procedente de cabos de eletricidade venezuelanos em Aruba pagam cinco dólares. A jornalista explica que o cobre extraído na Venezuela depois é vendido na ilha como sucata.

Após o anúncio de Maduro, as Forças Armadas venezuelanas iniciaram a operação Centinela com o fim de "prevenir, detectar e deter" o contrabando ou extração ilegal de material estratégico da Venezuela.

As forças que participam da operação publicaram na sua conta oficial nas redes sociais a imagem de uma embarcação que supostamente apresentava irregularidades na documentação e que seria investigada pelas autoridades venezuelanas.

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