Na entrevista à Sputnik ele disse: "Os círculos mais modernos já estão discutindo o cenário da remoção do tema da Crimeia na agenda política e o reconhecimento da Crimeia como território russo, se Kiev concordar com isso algum dia. Acho que também temos que pensar nisso".
Muradov sublinhou que não é necessário nenhum reconhecimento "internacional" especial da Crimeia, que não é um Estado independente.
"Trata-se de outra coisa: será que os nossos rivais estão prontos para tomar as medidas ativas contra a soberania e integridade territorial da Rússia, da qual Crimeia se tornou parte? É óbvio que ninguém levanta a questão de tal modo, com talvez, a exceção de nacionalistas de Kiev. Em minha opinião, o tema da Crimeia é considerado de outro ângulo por nossos oponentes", notou o vice-presidente.
Segundo ele, julgando pelos documentos e declarações dos políticos ocidentais, impõem à Rússia o chamado jogo pelo "cenário do Báltico" quando as gerações mais novas copiam a experiência anterior, somadas às sanções econômicas e a pressão político-militar.
Ele assinalou que os adversários da Rússia têm medo do seu escudo nuclear e potência militar, bem como a consciência da ameaça pelo povo russo, sua vontade e prontidão de defender o seu futuro e civilização multinacional criada durante séculos.
"Por isso, o Ocidente está cada vez mais a par que a agressão contra nosso Estado o levará a um conflito global e ao suicídio", concluiu Muradov.