Os vídeos gravados pelos turistas mostram ondas gigantescas, forte vento, o interior caótico da embarcação com corredores inundados e objetos se movendo.
Uma das passageiras, Christina Méndez, comentou para a CBS que "foi um inferno" e que as notificações do capitão foram ocasionais e pouco precisas.
"Nunca nos disse onde estávamos, o quão longe de Nova York, a quantas milhas por hora íamos", sublinhou a mulher citada pelo RT.
Agora, Méndez, assim como outros passageiros do cruzeiro, planejam processar a companhia Norwegian Cruise Line (NCL) por ter ignorado o perigo, continuando a viagem por não querer perder o dinheiro dos clientes da viagem seguinte.
Ciclone bomba é um fenômeno natural quando uma tormenta aumenta significativamente em 24 horas devido a uma forte baixa da pressão atmosférica. Segundo o portal norte-americano Mashable, o navio poderia ter evitado o ciclone, mas o capitão insistiu em manter o mesmo curso.
O cruzeiro voltou a Nova York em 5 de janeiro sem sofrer incidentes graves.