Vários cenários apocalípticos são considerados não só por astrólogos e adivinhadores, mas também por cientistas. Alguns deles, cujos avanços científicos inspiram confiança, também propõem opções não otimistas quanto ao futuro da humanidade.
Stephen Hawking
A única opção nessa situação — buscar outro planeta apto para abrigar a vida, opina Hawking. Nessa conexão, ele recorda que o projeto Breakthrough Starshot, do qual participa, tem como objetivo criar uma frota de naves espaciais capazes de viajar para Alpha Centauri (o sistema estrelar mais próxima do Sistema Solar), e encontrar um planeta parecido com a Terra.
Kevin Warwick
Outro cientista britânico e professor de cibernética, Kevin Warwick, hoje famoso pelo nome de "cyborg humano", pois seu corpo é dotado de chips eletrônicos RFID — Identificação por radiofrequência — (Radio Frequency IDentification, na sigla em inglês). Estes chips permitem transmitir sinais do sistema nervoso para o computador, bem como abrir portas e apagar ou acender a luz.
Warwick, por sua vez, está absolutamente convencido que, no futuro próximo, os seres humanos deixarão de ser donos da Terra e cederão posições dominantes aos robôs.
De acordo com o próprio Warwick, "o futuro parece ótimo se você é um cyborg ou um robô com inteligência artificial. Se você é uma pessoa comum, seus dias estão contados".
No entanto, os cientistas estão de acordo quanto à data exata desse avanço tecnológico, mas a maioria opina que isso provavelmente acontecerá entre 2030 e 2045.
Frank Fenner
Vale ressaltar que o virologista australiano, Frank Fenner, falecido em 2010, cujas pesquisas o permitiram vencer a varíola, também acreditava que a humanidade acabaria dentro de 100 anos.
"Estamos à beira do desaparecimento. Independentemente do que fazemos agora — já é tarde", confirmou. De acordo com o cientista, as principais causas do desaparecimento da humanidade serão o extremo crescimento da população e "consumo desenfreado".