As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo portal de notícias G1. Fernando Haddad teve sua campanha investigada devido ao envolvimento com a empreiteira UTC por parte de sua chapa. A investigação apurava o pagamento, feito pela empreiteira, de R$ 2,6 milhões em dívidas de serviços gráficos.
Quem teria pedido para que o dinheiro fosse repassado à gráfica fora João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
Fernando Haddad, Francisco Carlos de Souza, João Vaccari Neto, além de Chico Macena e outras três pessoas ligadas à gráfica foram indiciadas no caso.
Souza negou em depoimento dado à Polícia Federal em 2017, segundo informa a Folha de São Paulo, que pagamentos de caixa 2 haviam sido feitos para a campanha do ex-prefeito de São Paulo.
Em nota divulgada pelo portal de notícias, a assessoria de imprensa de Fernando Haddad nega as acusações e afirma que o delator não tem credibilidade.
"Não há o mínimo indício de qualquer participação de Fernando Haddad nos atos descritos por um colaborador sem credibilidade, cujas declarações já foram colocadas sob suspeita em outros casos. O uso descuidado do indiciamento sem elementos concretos de prova banaliza o instituto que deveria ser reservado para situações em que ao menos haja indício de envolvimento de alguém em atos ilícitos".
A nota ainda afirma que o delegado responsável pelo caso desconsiderou o depoimento do dono da gráfica e provas que atestariam a inocência do ex-prefeito, como a suspensão da única obra da UTC na cidade de São Paulo, em 2013, ainda antes do suposto pagamento. A assessoria afirma que acredita que a ação deve ser bloqueada pela Justiça.
Fernando Haddad vem sendo apontado com um possível nome para substituir Lula nas eleições presidenciais caso o ex-presidente tenha a candidatura impugnada.