Inicialmente, a erupção permaneceu despercebida pelos cientistas, mas logo os vulcanologistas encontraram na costa da Nova Zelândia uma grande ilha flutuante de pedra-pomes (rocha vulcânica porosa), com área de 26 km quadrados e 3,5 metros de espessura. Três meses após o vulcão entrar em erupção, a formação se dividiu em pedaços de pedra separados, com uma parte descendo ao fundo do mar, e outra sendo arrastada para ilha de Tonga, Nova Zelândia e Austrália.
Os cientistas estudaram a atividade vulcânica utilizando veículos submersíveis autônomos no local da erupção. A uma profundidade de 1.200 metros foi descoberta uma caldeira vulcânica (estruturas resultantes do colapso localizadas na zona central dos vulcões) de 4,5 quilômetros. No fundo da caldeira, os cientistas encontraram 14 crateras através das quais a lava, a cinza e a pedra-pomes são expelidas.
Durante toda a história das observações, a erupção do Havre virou a mais potente entre os vulcões submersos.