A mina PTKM-1R é um cilindro do tamanho de um extintor, de uns 20 quilogramas de peso, equipado com sensores sísmico e térmico.
Ao detectar um tanque inimigo, esta "mina inteligente" se inclina ligeiramente em sua direção e se eleva do solo a vários metros de altura. Guiada através de uma câmara de infravermelhos, que reage ao calor do motor do tanque inimigo, alcança seu alvo a partir de cima, atingindo a torre do veículo.
A PTKM-1R pode resistir no terreno até 10 dias com temperaturas entre 40°C negativos e 30°C positivos. Acabado este prazo, a mina se autodestrói para não ser ameaça para a população civil.
Segundo o especialista, tais minas vão facilitar o trabalho dos sapadores. Graças a seu raio de ação, basta um pequeno número de minas para minar uma grande extensão de terreno.
"Um grupo de militares com uma dezena de tais armas pode proteger rapidamente uma significativa seção da frente", explicou.
Além disso, Leonkov afirma que o equipamento para desativar este tipo de minas é "ineficiente" porque estas operam à distância.
No futuro próximo, estas minas poderão ser juntadas em rede e transmitir dados sobre a quantidade, velocidade e direção dos alvos encontrados, concluiu o especialista.