A cortina de fumaça, ativada durante os exercícios práticos de defesa antimíssil, serve para ocultar o navio dos mísseis com guia térmico, explicou o ministério no Facebook.
Essa tática militar pode ser considerada jovem, já que tem menos de um século. Apesar de a fumaça ser utilizada há milhares de anos para distrair inimigos em batalhas por todo o mundo, apenas durante Primeira Guerra Mundial a cortina de fumaça se tornou verdadeira ferramenta militar com a utilização em massa de substâncias que produziam fumaça. Por exemplo, os grandes ataques de tanques sempre estiveram acompanhados de nuvens de fumaça espessa.
As primeiras cortinas de fumaça realmente eram simplesmente fumaça, já que para camuflagem se usavam palhas, folhas e outras ferramentas. Contudo, hoje em dia, são utilizados líquidos que geram fumaça.
No mar, cortinas de fumaça apareceram durante a Guerra Civil dos EUA em 1862. A fumaça espessa e escura dos navios das tropas do Sul ajudou a romper o bloqueio ao redor dos portos. A fumaça substituiu o combustível ordinário por lenhas e alcatrão.
Pouco depois do início de utilização de substâncias químicas para produção de fumaça em combate, foi revelado que aquilo não era suficiente, pois também era necessário esconder bem grandes embarcações.
Em princípio, foi utilizada fumaça preta, já que estrategistas militares daquela época pensavam que deveria ocultar bem, contudo, sua utilização não mostrou bons resultados na prática. A fumaça preta no mar, bem como na terra, continua sendo uma ferramenta de má qualidade no quesito camuflagem. Os alemães foram os primeiros a usar nuvens brancas através da mistura entre as substâncias de ácido clorossulfúrico e anidrido sulfúrico.
Hoje em dia, são utilizadas cortinas de fumaça de todas as cores.