"A mudança responsável pode não vir rápido como alguns esperam, mas através de um processo gradual de reforma constitucional e eleições supervisionadas pela ONU", disse Tillerson em um discurso na Universidade de Stanford, Califórnia, de acordo com a Bloomberg.
A posição de Washington difere da posição de Moscou, que não considera possibilidade de o presidente sírio permanecer no cargo como parte fundamental da resolução pacífica do conflito em seu país. Nesse sentido, Tillerson foi enfático ao dizer que o que o governo americano procura promover um regime "pós-Assad".
"Uma vez que Assad saia do poder, os EUA encorajarão a normalização das relações econômicas entre a Síria e outras nações", disse o secretário de Estado, acusando o Irã de "apoiar" o presidente sírio para "estender o seu história de ataques contra Washington e seus aliados".
De acordo com o Secretário de Estado, a atual política dos EUA na Síria representa uma ruptura às ordens promovida por Barack Obama, que ele classificou como "anos de ilusões".