Ao longo de várias décadas, diversos especialistas por todo o mundo observam as trajetórias dos asteroides próximos da Terra e, sendo estes em grande número, elaboram escalas especiais para estimar a probabilidade de colisão com o nosso planeta.
Jorge Zuluaga e Mario Sucerquia criaram um modelo digital do Sistema Solar em que raios de luz especiais que se afastam da Terra em direção a grupos de corpos celestes reais representam os asteroides, abordagem que lhes permitiu acelerar os cálculos de maneira significativa com ajuda de um supercomputador.
“Towards a theoretical determination of the geographical probability distribution of meteoroid impacts on Earth” our new paper on asteroid impacts https://t.co/ak8nychr6m BTW: yesterday America was in the antapex hemisphere #meteorite #Detroit @ProfAbelMendez @MarioSucerquia pic.twitter.com/9Elndervwu
— Jorge Zuluaga (@zuluagajorge) 18 de janeiro de 2018
Graças a isso, os pesquisadores descobriram que os locais com menor probabilidade de enfrentar desastres deste tipo são o sudeste da Ásia, a África Central e a América do Sul, enquanto os mais vulneráveis são as latitudes polares, ou seja, o norte da Europa, a Rússia e o Canadá.
Contudo, os centros do perigo variam de maneira constante com o tempo, por isso qualquer ponto da Terra pode vir a receber uma dessas "surpresas".