Cientistas indicam que regiões correm maior risco de enfrentar asteroides

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Os cientistas Jorge Zuluaga e Mario Sucerquia da Universidade de Antioquia em Medellín (Colômbia) analisaram a probabilidade de queda de asteroides em diferentes regiões da Terra e concluíram que os países equatoriais e tropicais da África, Ásia e América do Sul são os que correm menos risco de sofrer o impacto de um destes corpos celestes.

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O fato de os locais de queda de dois meteoritos em território russo (Tunguska e Cheliabinsk) estarem separados por 2.300 km levou os pesquisadores a chegar à conclusão que algumas regiões do nosso planeta são mais vulneráveis a este perigo.

Ao longo de várias décadas, diversos especialistas por todo o mundo observam as trajetórias dos asteroides próximos da Terra e, sendo estes em grande número, elaboram escalas especiais para estimar a probabilidade de colisão com o nosso planeta. 

Jorge Zuluaga e Mario Sucerquia criaram um modelo digital do Sistema Solar em que raios de luz especiais que se afastam da Terra em direção a grupos de corpos celestes reais representam os asteroides, abordagem que lhes permitiu acelerar os cálculos de maneira significativa com ajuda de um supercomputador.

​Graças a isso, os pesquisadores descobriram que os locais com menor probabilidade de enfrentar desastres deste tipo são o sudeste da Ásia, a África Central e a América do Sul, enquanto os mais vulneráveis são as latitudes polares, ou seja, o norte da Europa, a Rússia e o Canadá.

Contudo, os centros do perigo variam de maneira constante com o tempo, por isso qualquer ponto da Terra pode vir a receber uma dessas "surpresas". 

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