A imagem mostrou um torpedo com 10.000 quilômetros de alcance e velocidade máxima de 185 km/h, equipado com ogiva nuclear e capaz de provocar "danos garantidos" através de uma ampla e duradoura contaminação radioativa das zonas costeiras inimigas.
Com base nos poucos dados disponíveis, especialistas chegaram à conclusão de que o drone submarino seria discreto, rápido e automatizado. Sua tarefa principal seria levar para o litoral de um possível inimigo, cargas nucleares que poderiam alcançar até 100 megatons.
Apesar dessas conclusões, atualmente os rumores sobre o potente drone submarino provocam novamente vários debates entre os especialistas, desta vez, estadunidenses. Vale ressaltar a nova política nuclear norte-americana, que qualifica o Status-6 russo como "arma real que poderia representar ameaça para os EUA".
Alguns especialistas tentam acalmar os leitores, assegurando que o submarino torpedo não tripulado não será uma arma eficaz. Entretanto, outros especialistas admitem que o submarino de fato seja suficiente para transportar cargas de megatons, e que seja realmente perigoso.
Ao mesmo tempo, o problema principal para Washington reside no fato de que o Status-6 será capaz de ignorar os sistemas de defesa de mísseis estadunidenses.
"Os EUA não possuem boas armas ou tecnologia para deter veículos submarinos não tripulados", comentou Bryan Clark, ex-oficial da Marinha da Guerra dos EUA e atual empregado do Centro de Avaliação Estratégica e Orçamental.
O autor sublinhou que este tipo de arma pode ser usado contra instalações costeiras, navios e áreas inteiras. Ao mesmo tempo, o Status-6 é capaz de causar um poderoso tsunami e criar vastas áreas de contaminação radioativa.
Entretanto, a Rússia várias vezes declarou que o Status-6 não representa ameaça para nenhum país e que o único interesse da Rússia é proteger seu povo e suas fronteiras de ameaças externas.