Até o momento, a avaliação do delegado é de que o crime foi um homicídio culposo, em que não há intenção de matar, e que o suspeito deve responder em liberdade.
No entanto, o delegado afirmou que nenhuma hipótese está descartada. O delegado justificou dizendo que não há como indiciar o motorista por homicídio doloso, quando há intenção de matar, nem por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
"Trabalhar com a hipótese, com os elementos que eu tenho no momento, de que ele tinha a intenção ou assumiu o risco, eu acho temeroso", completou.
Até o momento os exames iniciais não apontaram ingestão de álcool e outras substâncias. Testemunhas estão sendo ouvidas na tentativa de esclarecer o caso, incluindo uma mulher que estava no carro no momento do atropelamento. Segundo o delegado, ela corrobora a versão de que houve um ataque epilético.
"A testemunha narra que ele estava dirigindo, e ela foi surpreendida com a paralisia dele. Ele teria tido um apagão enrijecido", conta o delegado.
Um bebê de oito meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas no atropelamento. O motorista responderá pelo homicídio do bebê e lesão corporal das outras pessoas. Segundo o Departamento de Trânsito (Detran), Antonio de Almeida Anaquim estava com a habilitação suspensa desde maio de 2014. As informações são da Agência Brasil.