O número representa um aumento de 62% ante 2016. Além dos 550 mil venezuelanos que permanecem na Colômbia, outros 231 mil percorreram o país em rota para o Equador.
Os vizinhos sul-americanos compartilham uma fronteira de 2.200 quilômetros.
O ministro das Finanças da Colômbia, Mauricio Cárdenas, disse que o Governo assumiu o custo de sua "política de abertura e solidariedade" até agora.
"Nós oferecemos atendimento médico de emergência e escola para todos os venezuelanos", disse Cárdenas.
No entanto, ele advertiu que a Colômbia "tem limitações se esses processos migratórios escalarem".
A autoridade de migração disse que cerca de 1,3 milhão de pessoas se registraram para um cartão de mobilidade de fronteira que lhes permite viajar entre os dois países. Deste grupo, 37 mil pessoas usaram o cartão para atravessar a fronteira diariamente em 2017.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse em uma recente visita à Colômbia que a ONU está disposta a enviar mais ajuda para ajudar Bogotá a lidar com o fluxo de migrantes.