"Essencialmente o blockchain [cadeia de blocos, em inglês] serve como uma espécie de livro de contas incorruptível. O blockchain permite que duas entidades que não têm confiança mútua realizem transações de maneira segura. O sistema registra as transações realizadas entre duas partes de maneira mais ou menos permanente", explicou Anjum.
Segundo o especialista, qualquer pessoa será capaz de saber todos os detalhes sobre qualquer diamante: o lugar de origem, o tamanho, a forma e outros. Toda essa informação será guardada na "cadeia de blocos".
De Beers planeja usar a tecnologia de blockchain, a tecnologia em que se baseia o bitcoin e outras criptomoedas, para verificar a história de cada pedra, sua qualidade e autenticidade.
O especialista afirmou que as tecnologias como blockchain ainda estão em sua infância. Mas não é apenas a indústria dos diamantes que pode aproveitar-se dela. O blockchain pode ser útil no comércio farmacêutico. De acordo com Anjum, essa tecnologia pode beneficiar consideravelmente em áreas como, por exemplo, cadeias de abastecimento.
Blockchain pode mudar de forma, evoluir ou ser feito com novas ferramentas, mas o conceito é único, por isso é muito provável que esta tecnologia encontre o seu caminho, concluiu o interlocutor.