Cientistas revelam origem do misterioso brilho que se observa no espaço (FOTO)

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Um grupo internacional de astrofísicos explicou por que o resplendor da fusão de duas estrelas de nêutrons continua brilhando, apesar de terem passado vários meses desde que foi observada pela primeira vez na história a fusão de duas estrelas de nêutrons. O evento ocorreu na constelação Hidra, a cerca de 138 milhões de anos-luz da Terra.

Segundo o comunicado da Universidade McGill (Canadá), cujos cientistas participam do estudo, o resplendor persiste porque a colisão causou a explosão de um jato de raios gama que aqueceram os restos gasosos circundantes, criando um "invólucro" quente em torno que interagiu com raios-X e luz de rádio.

"Geralmente, quando vemos uma rajada curta de raios gama, a emissão do jato gerada fica brilhante durante um curto período do tempo e desaparece quando o sistema deixa de liberar energia. Este é diferente, definitivamente não é uma emissão normal", sublinharam os astrofísicos canadenses.

A observação da fusão de duas estrelas de nêutrons abriu uma nova era na astronomia, porque foi a primeira vez que os cientistas puderam observar um evento cósmico com ondas de luz e ondas gravitacionais. Acredita-se que as fusões de estrelas de nêutrons são responsáveis pela produção de elementos pesados tais como o ouro, platina e prata.

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