"Se alguém teve sucesso no ano passado, esses foram o dos neoconservadores, que assumiram a política externa dos EUA, apesar da hostilidade aparente inicial do Sr. Trump", disse Freeman.
Trump enfrentou acusações sem precedentes e infundadas de apoiar Rússia, que o impediram de atuar para melhorar as relações entre as superpotências durante seu primeiro ano de mandato, observou Freeman.
"A histeria antirrussa, impulsionada por uma mistura de velhos hábitos da Guerra Fria, bem como a falta de vontade de [Hillary] Clinton de enfrentar suas próprias inadequações na qualidade de candidata, impediram Trump de explorar a cooperação com a Rússia", disse ele.
Como resultado, a estabilidade e a segurança europeias continuam em dúvida, disse Freeman.
"Ele não procurou acabar com as guerras que seus predecessores começaram. Em vez disso, ele cedeu aos argumentos de seus generais e continuou essas guerras", lamentou o ex-funcionário do Departamento de Estado.
Freeman é diretor vitalício do Atlantic Council e atuou como Chefe da Missão dos EUA e Encarregado de Negócios nas embaixadas dos EUA em Pequim e em Bangkok. Ele também ocupou vários cargos de alto nível no Departamento de Defesa dos EUA.