Um grupo de advogados acionou o STF alegando que por ter sido condenada em processo trabalhista ao não assinar carteira de um empregado. Eles já tinham conseguido impedir a posse da deputada, que é filha do condenado no esquema do Mensalão Roberto Jefferson, alegando que a nomeação contraria o princípio da moralidade previsto na Constituição.
Os advogados conseguiram vitória na Justiça Federal de Niterói e no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mas ambas as decisões foram cassadas pelo STJ. Cármen Lúcia, a ministra no plantão do Supremo, passou todo o domingo analisando o pedido e decidiu suspender a posse até analisar o inteiro teor da decisão de sábado no STJ, ainda não publicada em Diário Oficial.
A Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou mais cedo dizendo que o STF não tinha competência para julgar o caso. Para todos os efeitos, a liminar de Cármen Lúcia ainda pode ser revertida pelo próprio Supremo.