De acordo com a edição, durante conflito na Síria, estes complexos atacaram repetidamente vários mísseis e drones. Assim, em dezembro do ano passado, eles derrubaram dois mísseis disparados contra a base aérea de Hmeymim, frisou Roblin.
Este armamento não atraiu tanta atenção na Síria de analistas e jornalistas se comparado ao S-400 por ser um sistema de raio curto, assinala NI. Ele age na última linha da defesa antiaérea, bem como elimina aviões, helicópteros, drones e mísseis que estejam voando baixo, fazendo com o Pantsir-S adquira importância especial nas condições modernas.
O especialista em assuntos militares, Viktor Baranets, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou conclusões da mídia norte-americana.
"Nosso armamento Pantsir-S está na Síria desde o início da operação, ele protege a zona próxima à defesa antiaérea das bases de Hmeymim e do porto de Tartus, destino de nossos navios. Trata-se de armamento único que nos últimos anos foi aperfeiçoado e, no momento, além de dois canhões antiaéreos, possui 12 mísseis guiados", explicou o especialista.
"Estes mísseis se explodem na altitude de drones, eliminando o ‘bando’ de veículos aéreos. Eu acredito que o Pantsir-S compartilhe o mesmo patamar dos sistemas legendários, tais como o Iskander, S-300, S-400, e o S-500, que será desenvolvido em breve. Sendo assim, este armamento é orgulho nacional. Ele possui uma alta cadência de tiro e bons 'olhos', que são capazes de enxergar a várias dezenas de quilômetros. O sistema pode ser considerado armamento de alta precisão", ressaltou Viktor Baranets.