No entanto, o analista afirmou que a tecnologia blockchain por trás da criptografia permanecerá.
"A moeda em si não é um ótimo meio de troca, não é uma grande quantidade de valor. Ela tem um montante fixo, então o Fed teria que matá-la em algum momento, porque eles não poderiam se envolver em política monetária", disse Chiavarone em entrevista à CNBC.
"Mas a [tecnologia blockchain] por trás disso, pensamos que é mais real do que as pessoas estão dando crédito", continuou.
Os bancos admitiram que a tecnologia blockchain (cadeia de blocos, em tradução livre) pode melhorar a eficiência de compensação e liquidação, fazer pagamentos transfronteiriços mais rápido e mais barato, cortar significativamente a burocracia e modernizar os sistemas de identificação de clientes.
De acordo com Chiavarone, o mercado de criptografia é dominado pela ganância, e é o primeiro sinal de ganância desde a crise econômica de 2008, denominada "Grande Recessão".
"Os investidores queriam estar na montanha russa nos anos 90. Eles queriam retornos altos. Eles não se importaram com a volatilidade", avaliou Chiavarone. "A Grande Recessão colocou o medo em muitas pessoas e elas queriam participar. As pessoas realmente querem entrar nesse comércio de risco".
O bitcoin poderia seguir o destino da Pets.com — uma das maiores empresas virtuais quando a bolha de tecnologia explodiu no início dos anos 2000, disse Chiavarone.
O mercado de criptografia estava crescendo nesta quarta-feira, com negociação do bitcoin acima de US$ 11.000. Todas as 20 maiores moedas digitais, e 87 das 100 melhores que constam no Coinmarketcap, estavam subindo após dois dias de perdas.
O bitcoin e outras moedas virtuais caíram até 50% este ano, já que os investidores ficaram assustados com a notícia de repressão das mesmas na China e na Coreia do Sul.
Alguns analistas dizem que os investidores só queriam ganhar dinheiro depois que os preços subissem devido ao grande sucesso das moedas virtuais.