Em 2014, em Yamal foram encontradas duas crateras que, como supuseram pesquisadores, apareceram como resultado da liberação de gases. Mais posteriormente, estas crateras se encheram de água. O diâmetro de uma delas era de 60 metros, já sua profundidade — 200 metros.
"Os cientistas de Tyumen estão estudando os pingos que antecedem as explosões e surgimento das famosas crateras de Yamal", explicou a assessoria de imprensa da Universidade Industrial de Tyumen, entidade responsável pela pesquisa.
Analoly Gubarkov, professor da universidade, destacou que os montes podem vir a "amadurecer" em três anos.
"Hoje em dia, temos menos de uma dezena de crateras já formadas. Elas não apresentam ameaça para povoados… É um processo bem perigoso, mas controlável", disse professor, citado no comunicado da universidade.
Mais cedo, pesquisadores do Instituto de Criosfera da Terra da Academia de Ciências da Rússia, que também estudam o fenômeno, declararam à Sputnik que em 2018 os cientistas planejam elaborar um mapa prognóstico de expedições. Os pesquisadores estão seguros que o fenômeno esteja ligado ao aquecimento global, porque a última grande liberação de gases aconteceu depois do registro de temperaturas altíssimas na região.