Os magistrados negaram o recurso da defesa de Lula contra sentença aplicada pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, e também aumentaram a pena do ex-presidente de 9 anos e meio de prisão para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado, atendendo o pedido do Ministério Público Federal (MPF).
O último desembargador a votar, Victor Luiz dos Santos Laus, seguiu os votos dos seus colegas.
Laus disse que os desembargadores não julgam pessoas, mas fato.
"Esses fatos que foram trazidos no âmbito da instrução criminal foram objeto de ampla investigação. O resumo que se tem é que, ao fim e ao cabo, aquele primeiro mandatário auferiu benefícios com esses fatos", explicou.
Ainda cabem recursos tanto da parte da defesa do ex-presidente quanto do Ministério Público Federal (MPF) – a Corte já informou que Lula não será preso até a análise de todos os eventuais recursos na segunda instância.