"Todo mundo sabe que a Rússia se intrometeu nas eleições nos Estados Unidos, na França e em outros países. Estamos preocupados com isso. [A interferência] é percebida como uma verdade bem estabelecida, embora Moscou a refute, mas esperamos que isso não aconteça [na Suécia]", disse Ericson.
A Rússia enfrentou inúmeras acusações de uma suposta ingerência nos assuntos domésticos de outros países. Os EUA foram os primeiros a fazer isso durante as eleições presidenciais de 2016. As agências de inteligência dos EUA alegaram que o Kremlin tinha laços estreitos com a equipe de campanha do Trump, e ofereceu-lhes meios para virar a disputa ao seu favor. No entanto, duas investigações separadas realizadas pelo Congresso dos EUA e pelo FBI sobre o tema não renderam evidências da interferência russa até agora.
O Kremlin também foi acusado de se intrometer nas eleições presidenciais de França no ano passado, no referendo da independência da Catalunha e no referendo de Brexit no Reino Unido. Até o momento, nenhum dos países apresentou fatos sólidos para provar as acusações.