Em 24 de janeiro, os militares sírios entraram em combate com um grupo de extremistas próximo da fronteira da zona de Al-Tanf. Foram eliminados cinco terroristas, tendo sido destruídos dois veículos todo-terreno. O terceiro carro conseguiu escapar.
Além do equipamento de guerra eletrônica, munições e literatura extremista, nos veículos todo-terreno foram encontradas várias bandeiras e insígnias das Forças do Mártir Ahmad Abdo, cujos combatentes – futuros integrantes do chamado Novo Exército Sírio – estão sendo treinados próximo de Al-Tanf sob direção de instrutores militares dos EUA.
"No momento, considerando que o exército sírio apoiado pela Força Aeroespacial Russa cumpriu os objetivos principais de eliminação do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], a chamada oposição síria está efetuando uma atividade de vigilância e sabotagem. Só que, de fato, trata-se de grupos terroristas, abertos ou ocultos, que continuam a realização das ideias do Daesh e Al-Qaeda [organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países] e têm como seu objetivo principal a desestabilização do regime sírio atual, o impedimento das negociações de paz e até a realização de atos de sabotagem", explicou Vladimir Bogatyrev.
"É evidente que essas forças, e ninguém esconde isso, são apoiadas pelos EUA, por um conjunto de países árabes e, sem dúvidas, há armas que são fornecidas por alguns países europeus. Não é tão importante se isso é feito por serviços secretos, estruturas governamentais ou […] grupos privados. O que é importante é que são criadas condições e possibilidades para que os grupos terroristas continuem sua atividade no território da Síria. Existem dois objetivos que eles perseguem: desestabilizar a situação e dividir a Síria em vários enclaves. Por trás disso estão forças concretas que ganham seus lucros com o petróleo e outros recursos minerais do país árabe", ressaltou o especialista militar.