Aksenov sublinhou que a península voltou a integrar a Rússia definitivamente.
"A Crimeia nunca voltará a ser ucraniana e não faz sentido apresentar quaisquer condições para atingir este objetivo", disse.
Segundo ele, a península virou uma "fortaleza inexpugnável" e, do ponto de vista militar, nada a ameaça. No que diz respeito às sanções, estas quase não afetaram a economia local.
O líder da Crimeia também tocou no assunto da ponte através do estreito de Kerch (em construção), que ligará a península ao restante território russo: a circulação de automóveis começará já em este ano e a de trens no ano que vem.
Em conformidade com a Constituição de 1992, a República da Crimeia era um Estado que fazia parte da Ucrânia, enquanto as relações entre as partes se regulavam com base em tratados e acordos. No seu território, a república exercia todos os seus poderes, exceto os que tinha delegado voluntariamente à Ucrânia. A língua oficial, bem como a usada nos processos jurídicos, era a russa. Ademais, a República da Crimeia tinha a capacidade de construir relações bilaterais independentes com outros países.
Em março de 1995, a Suprema Rada da Ucrânia suspendeu a Constituição de 1992, eliminando o cargo de Presidente da Crimeia. Mas tarde, foi adotada a lei "Sobre a Constituição da República Autônoma da Crimeia", de acordo com a qual a península se tornou uma república autônoma dentro do Estado ucraniano.