De acordo com ela, a condenação de Lula é parte de um "golpe midiático parlamentar" que rompe com o processo de redemocratização do país.
Para Gleisi Hoffmann, tal rompimento da democracia teria começado com o impeachment de Dilma Rousseff e o impedimento de Lula de participar das eleições presidenciais seria o que chamou de "concretização do golpe".
"Querem tirar da disputa aquele que tem o maior apoio popular da nossa história recente: Luiz Inácio Lula da Silva. A condenação de Lula está envergonhando internacionalmente o País, jurídica e politicamente, ao se efetuar sem prova, sem crime e tentando negar ao povo o direito de escolher quem melhor lhe represente no comando do Brasil", argumenta.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), por unanimidade, condenou Lula em segunda instância e aumentou a sua pena de 9 para 12 anos de prisão. O ex-presidente ainda pode recorrer. O ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em função da aquisição e reforma do apartamento triplex em Guarujá (SP), recebido da empreiteira OAS.