"Este é o ano do ouro. Estamos no terceiro mercado em alta da minha vida", afirmou o especialista. Nessa conexão, ele explicou que os eventos na arena internacional influem a situação no mercado de metais, especificamente do ouro.
Em sua opinião, o atual enfraquecimento do dólar, a provável guerra comercial prevista entre Washington e Pequim, cenários hipotéticos como uma guerra nuclear entre EUA e Coreia do Norte ou a destituição de Donald Trump, representam os principais fatores impulsores que estimulam o crescimento do preço do ouro.
Ao mesmo tempo, Rickards adverte que a recessão econômica global é iminente, e considera que o auge do metal precioso seria acompanhado com o aumento de preços para produtos básicos. "Tudo o que o ouro faz é preservar seu poder aquisitivo. Mas se o ouro estiver valendo US$ 5 mil (R$ 15,8 mil), e o petróleo US$ 400 (R$ 1,3 mil), e tudo dobrado ou triplicado, então realmente não se tem vantagem", explicou.
O preço do ouro tem caído nos últimos dias depois de ter superado US$ 1,4 mil (R$ 4,3 mil) na semana passada, seu ponto máximo em mais de um ano. O aumento do valor do metal está ligado com a queda do dólar a nível mais baixo dos últimos três anos, depois que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin declarou que Estados Unidos são a favor de um dólar fraco.