De acordo com Belik, a façanha dos EUA visa nada mais nada menos do que criar mapas operativos para o exército ucraniano. "Eles detectam o tempo da reação da nossa defesa antiaérea, tempo de voo do interceptor, tentam saber onde estão estações de detecção distante, bem como apanhar suas frequências. Tudo isso é de interesse de apenas um cliente – Kiev oficial", declarou ele.
"Podem voar a dois metros de distância da nossa fronteira e de acordo com todos os documentos internacionais é um espaço aéreo internacional, o que significa que não violam nada, e então o nosso piloto tem que manobrar para empurrar o violador à verdadeira zona aérea internacional. […] Estamos prontos para quaisquer manobras a fim de defender os interesses nacionais e segurança da nação", adicionou Belik.
Uma intercepção "insegura" aconteceu no dia 1º de maio de 1960, quando as forças da defesa antiaérea da União Soviética derrubaram um avião de reconhecimento norte-americano U-2 sobre Sverdlovsk. "Hoje, o avião de reconhecimento dos EUA regressou à base, e todas as regras internacionais foram cumpridas pelos os dois lados", concluiu.