O navio de guerra britânico HMS Duncan, equipado com mísseis Tomahawk, entrou nas águas do mar Negro. O destróier britânico é escoltado pela fragata turca Gaziantep.
No início do janeiro, outro destróier, o norte-americano USS Carney, já havia realizado treinamentos com aviação naval ucraniana. O objetivo de manobras foi "aperfeiçoar a coordenação de competências e capacidades navais dos aliados e parceiros da OTAN".
Aleksandr Zhilin, analista militar, comenta para o serviço russo da Rádio Sputnik a intensificação das forças dos EUA e do Reino Unido no mar Negro.
"Nesta região ocorre um aumento da tensão. Esta tensão está sendo considerada pelos países anglo-saxónicos como possibilidade de pressionar a Rússia, por isso se realizam tais ações provocatórias", declarou.
Para Zhilin, tal provocação de grande escala, com a participação dos EUA e Reino Unido, está relacionada com as declarações de Kiev quanto à Crimeia e Donbass.
"Podemos tirar a conclusão de que o Reino Unido e os EUA estão por trás desta provocação de grande escala e são seus iniciadores. Piotr Poroshenko, [presidente da Ucrânia], é apenas o executor", resumiu o analista.