Jungmann fez o comentário em evento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e também pontuou que "a situação chegou a tal ponto que facções estão no comando de ações criminosas praticadas por quadrilhas organizadas de dentro das penitenciárias".
"As Forças Armadas são convocadas, ajudam as forças estaduais de segurança e, como seu trabalho é limitado no tempo, as tensões voltam a reinar assim que os militares se retiram do patrulhamento nas vias públicas. Então, eu pergunto: quem irá nos acudir depois das Forças Armadas? A quem mais poderemos recorrer em face de um quadro tão grave?."
Gennari também afirmou que falta uma política pública para o setor da segurança pública: "Falta harmonizar todas as esferas do poder, tanto os estaduais quanto o federal, com os princípios mais elementares de segurança pública. Qual é o quadro que estamos vendo atualmente nos vários estados? Policiais, cada vez com menos recursos financeiros e equipamentos indispensáveis a seu trabalho enfrentando organizações criminosas fortemente armadas. As autoridades precisam reconhecer que estamos vivendo uma guerra e, mais do que isso, lamentavelmente estamos perdendo essa guerra."