Estudantes franceses vão às ruas contra reforma educacional de Macron

© SputnikEstudantes fazem manifestação contra reforma educacional de Macron, em Paris.
Estudantes fazem manifestação contra reforma educacional de Macron, em Paris. - Sputnik Brasil
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Centenas de estudantes e professores franceses saíram às ruas de Paris nesta quinta-feira (1) para protestar contra a proposta do governo para uma reforma educacional, de acordo com um correspondente da Sputnik.

A manifestação faz parte de uma série de outros protestos planejados para o mesmo dia em todo o país. Os manifestantes se encontraram em frente à universidade de Jussieu e marcharam em direção aos portões da Sorbonne.

O protesto de estudantes secundaristas está focado sobre as mudanças que serão aplicadas nos exames de admissão na universidade. Os chamados exames de "Bacharelado" são tradicionais do país. 

No França, a educação superior é universal, ou seja, todo estudante secundarista tem direito a acessar sistema universitário. No entanto, Macron pretende implementar um sistema de seleção mais restrito.  Segundo a mídia local, 60% dos estudantes franceses que entram na universidade não conseguem passar do primeiro ano.

Em 19 de dezembro, a Assembleia Nacional da França votou a favor de um projeto de lei que modifica as condições de acesso às universidades francesas.

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Estudantes fazem manifestação contra reforma educacional de Macron, em Paris. - Sputnik Brasil
Estudantes fazem manifestação contra reforma educacional de Macron, em Paris.

A proposta de reforma educacional é uma das promessas de campanha de Macron, que é crítico do sistema nacional de admissão universitária. Segundo ele, o sistema não está à altura do mercado e das necessidades que o sistema superior apresenta. 

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As reformas de Macron pretendem remover o atual sistema de exame de Bacharelado, ou Bac, como é conhecido no país, além de antecipar escolhas de áreas mais específicas do conhecimento. As mudanças devem tornar a porta do ensino superior mais estreita.

Devido a isso, os críticos da reforma acreditam que as mudanças propostas fariam com que os estudantes tivessem que fazer escolhas de carreira muito cedo. 

Segundo esses grupos, a medida colocaria em risco a igualdade diante do acesso, pois os estudantes mais ricos teriam mais condições para conseguirem a preparação necessária.

Durante os protesto de hoje, a polícia foi deslocada para a Rua del La Sorbonne, ao longo da principal entrada da universidade. Alguns confrontos foram registrados.

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