Roman Tkachuk, analista da corretora russa Alpari, explicou à Sputnik França que fatores podem influenciar negativamente a taxa de câmbio do bitcoin ou fazê-la recuperar.
Entretanto, segundo o especialista, mesmo neste caso o bitcoin não colapsará totalmente.
"Para o bitcoin sempre existe um mercado negro que não precisa de regulamentação", sublinhou.
Segundo Tkachuk, se o bitcoin for perseguido, não haverá muitas pessoas a usá-lo e a sua cotação não superará os 1.000 dólares (R$ 3.200). Mesmo assim, ele não desaparecerá.
De acordo com o especialista, essa criptomoeda tem concorrentes fortes. O bitcoin não tem grande potencial de crescimento, enquanto o dos seus concorrentes tais como ethereum, ripple, dash, monero, é significativamente maior.
"No máximo, o valor do bitcoin pode subir dez vezes, enquanto o preço das outras criptomoedas pode aumentar 100 ou até mais vezes", concluiu ele.
Embora em 2017 o preço do bitcoin tenha aumentado mais de 20 vezes, no mercado de criptomoedas se observa uma grande volatilidade. Por exemplo, em 17 de janeiro, o seu valor caiu mais de 25% em apenas 24 horas. Hoje (2), a moeda está sendo comercializada por menos de 9,3 mil dólares (R$ 30 mil).