As capacidades do Pantsir-S1 ampliaram significativamente nos últimos tempos. Em particular, foi desenvolvido um novo projétil especificamente para derrubar alvos menores, tais como mísseis e drones.
Os EUA não possuem munição similar, opina o especialista militar russo Viktor Litovkin. Além do mais, sublinha que um ataque do Pantsir seria muito mais barato do que outros tipos de armas antiaéreas.
Do mesmo modo, Sukhankin cita o diretor da revista militar Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional), Igor Korotchenkov, para explicar a supremacia russa na produção de elementos de mísseis antibalísticos com raízes soviéticas.
Korotchenkov assinala que em comparação com os Estados Unidos, que se concentraram nas estratégias de contenção militar dando ênfase especial à aviação estratégica, "a parte soviética destinou enormes recursos para o desenvolvimento de projéteis antibalísticos".
"O desenvolvimento das caraterísticas avançadas do Pantsir, bem como a possível integração do S-500 Prometei nas Forças Armadas russas, pode ter um efeito drástico", concluiu Sukhankin.
As autoridades russas, por sua vez, reiteraram inúmeras vezes que a sua doutrina militar tem caráter defensivo e o seu único objetivo é defender a integridade territorial do país e os seus próprios cidadãos.