As declarações foram uma resposta ao Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, que comentou a situação política e econômica venezuelana nesta quinta-feira na Universidade do Texas, em Austin.
Após o discurso, na véspera da sua turnê pela América Latina, Tillerson disse à imprensa que o governo esperava uma "mudança pacífica" no país sul-americano e que "muitas vezes o Exército é o agente da mudança".
Com relação a essas declarações, Padrino López disse que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) "rejeitam radicalmente tais declarações deploráveis" e ratificam seu "apego à Constituição e lealdade a Maduro".
"Não aceitamos que nenhum governo ou poder estrangeiro intervenha em nosso país", disse o comandante do FANB.
"Você está certo [Tillerson], há problemas, mas você deve saber que os EUA exercem uma franca intervenção, perseguição financeira, criam caos, anarquia e desestabilização [no país]", disse o ministro.
Padrino López lembrou que, no meio da situação econômica que o país está atravessando, o governo venezuelano mantém um investimento social de 74% e construiu quase dois milhões de casas populares.