De acordo com a matéria, a Força Aérea da Coreia do Norte pode ter três bases aéreas subterrâneas localizadas nas localidades de Wonsan, Jangjin e Onchun.
A base aérea em Wonsan estará alegadamente dotada de uma pista de 1.800 metros de comprimento e 27 metros de largura, localizada nas entranhas de uma montanha.
No caso de um possível conflito armado, os caças MiG-29 e aeronaves de ataque ao solo Su-25 decolariam das bases aéreas convencionais, mas retornariam às bases subterrâneas, esclarece o autor.
Este plano é plausível, diz Mizokami, pois é possível que as bases aéreas convencionais da Coreia do Norte sejam destruídas imediatamente após o início da guerra.
Além dessas bases aéreas, Pyongyang tem em sua disposição túneis extensos que, segundo vários relatos, poderão até chegar ao centro de Seul, bem como bunkers para tropas construídos na fronteira com o vizinho do sul.
Alvo difícil
Mizokami explica, entre outras coisas, como os EUA e a Coreia do Sul lutariam contra esta rede subterrânea.
Uma vez que é extremamente difícil localizar essas instalações com satélites, a principal fonte de informações sobre sua localização virá dos desertores da Coreia do Norte, enfatiza o jornalista.
"Quando a guerra começar, a inteligência captará as transmissões de rádio provenientes das instalações subterrâneas anteriormente desconhecidas […] É possível que, apesar dos preparativos, muitas posições descobertas apanhem Washington e Seul de surpresa", ressalta o colunista.
A rede de instalações subterrâneas da Coreia do Norte não só permitiria realizar um ataque de surpresa, mas também prolongaria um possível conflito armado, conclui o autor.