O documento, escrito pelo Congresso e tornado público após ordem de desclassificação assinada pelo próprio Trump, alega que o FBI abusou do poder de vigilância durante a investigação da interferência russa no pleito vencido pelo republicado.
O Comitê de Inteligência da Câmara, presidido pelo colega de partido de Trump, Devin Nunes, reconhece porém que a investigação sobre ligações da campanha do republicano com a Rússia começou vários meses antes e foi "desencadeada" por informações envolvendo outro assessor que não o abusivamente monitorado. Este trecho do memorando foi ignorado por Trump ao comentar o caso no Twitter neste sábado.
"Não houve conluio e não houve obstrução (a palavra agora usada porque, depois de um ano investigando sem parar e não encontrando nada, o conluio está morto). Isso é uma desgraça americana!", disse o presidente.
This memo totally vindicates “Trump” in probe. But the Russian Witch Hunt goes on and on. Their was no Collusion and there was no Obstruction (the word now used because, after one year of looking endlessly and finding NOTHING, collusion is dead). This is an American disgrace!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de fevereiro de 2018
Os republicanos reclamam que a autorização de monitoramento da campanha de Trump foi baseada em informações financiadas pela campanha de Hillary Clinton e pelo partido da candidata. O FBI expressou "preocupações graves" com as conclusões apresentadas pelo partida e classificou o documento como inexato e incompleto. Os Democratas, por sua vez, acusaram o Comitê de ser enviesado.