De acordo com pesquisas de boca de urna, uma proporção de quase dois para um optou pelo limite no número de mandatos do chefe do poder executivo.
O resultado das urnas reforça o poder de Moreno — que foi eleito com o apoio de Correa. A aliança, entretanto, começou a se desmanchar logo após Lenín assumir o cargo. Com um discurso mais centrista, alianças com empresários e diálogo com setores da mídia antes proscritos, os dois romperam e já trocaram acusações públicas.
Correa já chamou Moreno de "traidor".
"Os dias de confronto estão atrás de nós", disse Moreno, em discurso televisionado no palácio presidencial. "Os políticos antigos não voltarão", afirmou.
Outros seis pontos também foram votados pela população, como limites para a extração de petróleo e mineração.
Correa afirmou que o referendo teve como objetivo destruir seu legado. "A luta continua", escreveu o ex-presidente no Twitter. "Não podemos aceitar esta ruptura constitucional". Após a eleição de Moreno, Correa ficou por meses na Bélgica, país de sua esposa, mas voltou para o Equador recentemente.