No local da eliminação dos terroristas, que derrubaram o caça russo Su-25 em Idlib, estão operando forças especiais sírias, afirmou à Sputnik Viktor Vodolatsky, deputado do partido Rússia Unida.
De acordo com ele, caso sejam detectados elementos do complexo de defesa antiaérea, que derrubou o caça russo, já nos próximos dias será possível descobrir a origem de onde é que veio e o que o fez chegar lá.
Mais tarde, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que, em resultado de um ataque contra uma área controlada pelos militantes da Frente al-Nusra, de onde tinha sido disparado o projétil, foram eliminados 30 terroristas. Os terroristas desta organização reivindicaram o ataque ao avião.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar, Viktor Baranets, opinou sobre a origem do projetil que derrubou o caça russo.
"Pode se tratar do sistema de defesa antiaérea que os terroristas teriam capturado do exército sírio ou iraquiano, já que na época soviética estes sistemas foram largamente importados aos países do Oriente Médio. Também, pode se tratar de um sistema importado: nossos especialistas não descartam a possibilidade de uso do Stinger norte-americano ou Blowpipe britânico. São armas do mesmo tipo que Igla ou Strela. Um mês atrás, os norte-americanos forneceram estas armas para área da província de Idlib, ademais, a inteligência síria encontrou evidências de que vários sistemas de defesa antiaérea deste tipo foram entregues aos curdos sírios, e a um destacamento do Exército Livre da Síria, que no momento, os EUA estão patronizando", afirmou Viktor Baranets.
"Hoje em dia, máfias militares conseguem entregar armamentos sem deixar vestígio algum. Pois, caso seja revelado que se tratou de um Stinger ou Blowpipe, não é garantido que a arma vai conter o número, já que a inteligência estrangeira aprendeu a 'disfarçar' estas coisas. A única coisa que poderemos saber é o país de origem", assinalou Viktor Baranets.