Karoblis, por sua vez, qualificou esta ação como "dor de cabeça extra para OTAN" e destacou que a Aliança terá que tomar "medidas de resposta".
A este respeito, o ministro lituano manifestou-se a favor do aumento das forças de seu país e da OTAN, mas, ao mesmo tempo, acredita que "o mais provável seja que não encontramos nenhuma violação de acordos internacionais" no passo que Moscou deu.
As forças de alerta rápida da OTAN posicionadas nas fronteiras ocidentais da Rússia quadruplicaram o número de seus efetivos em cinco anos e meio. Agora contam com 40.000 militares, segundo estimou em dezembro do ano passado o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
A Rússia tem muitas vezes assinalado que o reforço da proteção de suas fronteiras ocidentais é uma resposta adequada à instalação dos sistemas da defesa antimíssil na Europa. Deste modo, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, esclareceu que a instalação dos sistemas de mísseis em Kaliningrado foi motivada pela necessidade de defender as fronteiras russas da expansão por parte da OTAN.