"Elas [as manobras] levarão ao fortalecimento da presença militar russa nas quatro ilhas do norte. Isso vai abertamente contra a posição de nosso país, o que é muito lamentável", afirmou o ministro, frisando que a parte russa foi avisada sobre o protesto através dos canais diplomáticos.
Taro Kono assinalou que a questão das manobras não foi discutida durante o encontro entre o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Igor Morgulov, e seu homólogo japonês, Takeo Mori, que teve lugar em Tóquio, já que as informações sobre as manobras só foram confirmadas após as negociações terem terminado.
Enquanto isso, Kono assinalou que os treinamentos não afetam os planos do primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, de visitar a Rússia no início de maio.
"Caso as circunstâncias permitam, [o premiê] deve planejar uma visita à Rússia", afirmou o ministro.
Por sua vez, a Rússia enfatizou repetidamente que as ilhas Curilas do Sul passaram a fazer parte da União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, e a soberania russa sobre elas, conforme todas as leis internacionais, não pode ser questionada.