"Parece que os americanos tomaram o rumo à divisão da Síria, eles simplesmente descartaram as assegurações que nos deram, que o único objetivo da sua presença na Síria sem permissão das autoridades era vencer o Daesh [grupo terrorista, proibido na Rússia] e os terroristas", disse Lavrov.
Mas agora, prosseguiu, eles afirmam que sua presença se manterá até que eles fiquem convencidos que na Síria se iniciou um processo estável de regulação política, cujo resultado será a mudança do governo.
Segundo algumas fontes, recentemente na Síria houve casos de uso de armas químicas de que os EUA logo acusaram a Síria e seu aliado, a Rússia.
"Nós pedimos aos americanos para encarregar estruturas especializadas da realização da investigação. Recebemos a seguinte resposta: 'Nossos dados são de confiança, não podemos revelar nossa fonte, porque ela pode virar vítima do regime ilegítimo de Damasco'", disse Lavrov, acrescentando que nestas condições não se pode realizar negociações construtivas.
No que diz respeito aos canais de interação sobre zonas de escalada, Lavrov disse que estes estão funcionando, apesar de existir uma série de questões que os militares da Rússia, EUA e Jordânia tentam resolver.