Este complexo robótico é capaz de determinar em tempo real qual a direção de combate potencialmente mais perigosa, além de planejar o contra-ataque e permitir aos militares russos criar um sistema de defesa antitanque inteligente.
O sistema automatizado será blindado. Antes de participar no combate, o Zavet faz o escaneamento do terreno para determinar se existem veículos inimigos na zona. Ao receber toda a informação necessária, vai obter os dados de inteligência fornecidos pelas unidades terrestres e drones, depois determina automaticamente a direção e velocidade com a qual se movem as unidades do adversário. Finalmente, elaborará a lista dos alvos e suas coordenadas e passa-as às unidades antitanque.
A primeira linha do sistema contará com os equipamentos de longo alcance Khrizantema, equipados com ferramentas óticas e eletrônicas, para além de radares capazes de detectar os alvos em qualquer momento do dia e da noite e em qualquer condição climática, à distância de até seis quilômetros. Na segunda linha de combate ficam os sistemas antitanque Kornet com o alcance máximo de cinco quilômetros.
Segundo declarou ao jornal Izvestiya o especialista militar Aleksei Leonkov, os sistemas automatizados que controlam vários tipos de armamento aumentam significativamente a sua eficácia. O exército da Rússia já tem vários sistemas de inteligência e combate robotizados.
"Os terroristas se deslocam bastante rápido nos seus veículos blindados ligeiros, por isso é necessário desenhar um sistema capaz de coordenar as atividades das forças antitanque. Não descartou a possibilidade de que o novo sistema seja experimentado na Síria", sublinhou.
O primeiro sistema automatizado de gestão de tropas, o Manyovr, entrou em serviço do Exército da União Soviética em 1983. Em 2000, os engenheiros militares russos desenvolveram o sistema Polyot-K, desenhado para controlar a ação das unidades das Forças Aerotransportadas. Em 2009, foi testado pela primeira vez o sistema de gestão de unidades táticas ESU T3.