YouTube não encontra 'rastro russo' em referendo sobre Brexit

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YouTube não encontrou evidências de qualquer interferência russa no referendo sobre Brexit, informou a diretora global de políticas públicas e relações governamentais da empresa, Juniper Downs, nesta quinta-feira em Washington.

Bandeira do Reino Unido perto do parlamento britânico, em Londres, em abril de 2017 - Sputnik Brasil
Twitter não encontra provas que comprovem interferência russa no Brexit
Durante um painel, dedicado à "notícias falsas", realizado na Universidade George Washington, na capital norte-americana, com a participação do Google, Facebook, Twitter, CNN e CBS, a representante do YouTube revelou detalhes da sindicância interna na companhia. 

"Realizamos uma investigação rigorosa do referendo sobre Brexit e não encontramos evidências de interferência. Além disso, analisamos todas as propagandas, relacionadas de um modo ou de outro com a Rússia, e não encontramos evidências de que os nossos serviços foram usados para interferir no referendo sobre o Brexit", disse Downs.

Mais cedo, representantes do Twitter fizeram declarações semelhantes, alegando não terem descoberto tentativas por parte da Rússia de intervir nos resultados da votação.

Enquanto isso, os parlamentares britânicossegue investigando uma suposta "interferência russa" no referendo sobre Brexit, apesar de muitas autoridades do país já terem admitido a ausência de qualquer prova.

O Ocidente tem acusado a Rússia, em diversas ocasiões, de interferência em eleições ao redor do mundo. Moscou sempre negou essas acusações, as classificando de infundadas, pois até o momento nenhuma prova foi apresentada.

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