No entanto, este sistema de posicionamento por satélite funciona apenas em condições ideais e não pode resistir a meios de guerra eletrônica.
O ponto fraco do GPS é a baixa intensidade do sinal de satélite, que pode ser bloqueado facilmente por meios terrestres, inclusive muito pequenos. Em particular, em 2017, o consórcio russo Kalashnikov apresentou o rifle antidrones REX-1, que tem precisamente essa capacidade.
Há vários anos que o Pentágono tem tentado aumentar a fiabilidade do GPS. Nomeadamente, em 2013, a Força Aérea dos EUA testou novas antenas de GPS resistentes a interferências. O experimento mostrou que tais antenas podem aumentar a segurança do sinal, mas os especialistas duvidam da eficiência desta medida.
"Não há nenhuns meios para proteger os sinais de satélite de interferências e duvido que apareçam um dia. Se compararmos o nível do sinal de GPS com o som de um mosquito, então a força do sinal de um moderno complexo de guerra eletrônica será o ronco de um avião a decolar", afirmou um representante da empresa construtora de complexos não militares bloqueadores de sinais GSM e GPS.
Hoje em dia, segundo especialistas, há cerca de 12 métodos de spoofing, e seu número continua crescendo.
Assim, em 2011, o Pentágono já sofreu danos por causa do spoofing, quando as forças iranianas teriam interceptado seu drone avançado RQ-170.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está cada vez mais preocupado com a vulnerabilidade de seu sistema GPS, sendo sua proteção dos meios de guerra eletrônica uma das prioridades do departamento militar. Em 2018, o Pentágono planeja testar os primeiros sistemas de posicionamento sem utilização de satélites.