Ao mesmo tempo, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia ressaltou, mais cedo, que a informação sobre "centenas" de cidadãos russos mortos pela coalizão liderada pelos EUA na Síria era um exemplo clássico de desinformação.
"A informação divulgada pela Bloomberg e outros meios de comunicação sobre dezenas e centenas de cidadãos russos mortos na Síria é um exemplo clássico de desinformação", disse a fonte a repórteres.
Segundo o Comando Central dos EUA, a coalizão conduziu, na semana passada, o que descreve como "ataques aéreos defensivos" contra forças pró-governo, perto do rio Eufrates, em resposta a um suposto ataque contra a sede das Forças Democráticas da Síria. O ataque aéreo resultou na morte de pelo menos 100 militares das tropas governamentais sírias.
Damasco criticou o ataque como "um novo ato de agressão que constitui crime de guerra e crime contra a humanidade", enquanto o Ministério da Defesa da Rússia informou que o ataque revelou que o verdadeiro objetivo da "presença militar ilegal na Síria", ou seja, de Washington, é o controle de ativos econômicos ao invés de derrotar o Daesh.
De modo simultâneo, a informação surgida, um dia antes, alega que um grande número de cidadãos russos havia sido assassinado durante ataques aéreos. Até agora, a coordenação da organização do grupo ativista Outra Rússia, reportou a morte de Kirill Anayev, que pertencia ao grupo.