A especialista explicou que 20 esqueletos correspondem a restos humanos de povos nativos, que foram analisados e registrados várias vezes.
Segundo Otero, as ossadas foram encontradas no ano de 2012, e que duas destas têm cerca de 3 mil anos de idade.
#Pero: "El Inst. Patagónico Cs. Sociales y Humanas #IPCSH no tiene nada que ver y deslinda total responsabilidad. Hasta agosto 2016 quisimos impulsar protocolo para q esto no ocurra (junto a Cultura, Legislatura y Dir. Asuntos Indígenas) y desde esa fecha nunca nos convocaron" pic.twitter.com/cu2EU9uOhG
— FM El Chubut 90.1 (@fmElChubut901) 14 de fevereiro de 2018
Os restos humanos embrulhados em sacos negros causaram polêmica pública logo após dois turistas terem os encontrado quando estavam passeando pelo litoral da península, declarada patrimônio da humanidade.
Logo após serem publicadas no Twitter, as fotos viralizaram na Internet, dando espaço a infinitas teorias. Em particular, internautas acharam a informação suspeitosa, já que os ossos possuem 3 mil anos, enquanto as sacolas são feitas de um material moderno, ou seja, de plástico.
Encontraron en Península Valdés, huesos humanos en bolsas, y suponen que datan de 3000 años. El tema es que las bolsas son de plástico. pic.twitter.com/eFRuIqQxZl
— Oveja Gris (@Felicitas73_) 14 de fevereiro de 2018
A arqueóloga Otero explicou que os restos não foram perdidos, mas sim estudados e devolvidos ao lugar onde haviam sido encontrados.
Informou também, que por respeito às comunidades indígenas, que consideram sagrado o lugar da descoberta, cientistas protegeram os ossos com sacos e cobriram com areia. Porém, as recentes tempestades e a ação do vento acabaram expondo as sacolas, concluiu.