Rússia não é obrigada a informar OTAN sobre posicionamento de seus sistemas de defesa em seu território, particularmente sobre os sistemas de mísseis Iskander, que atualmente se encontram na região de Kaliningrado.
Além disso, ele acredita que não há nenhuma razão para informar a OTAN sobre sua atividade militar, pois não há ações "reais" por parte da Aliança para iniciar um diálogo construtivo.
"A OTAN age em concordância com seus próprios padrões duplos, falando sobre um assunto, mas tomando ações contrárias", destacou.
Ademais, o deputado russo indicou que a Rússia, em comparação com os EUA, não viola o direito internacional.
O político sublinhou que a Rússia "tem o direito" de decidir "onde posicionar os Iskander e em que quantidade, com base nos interesses nacionais do nosso Estado, mas com estrita observância das normas do direito internacional".
Previamente, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg apelou à Rússia para que seja transparente em relação às questões de deslocamento dos complexos de defesa Iskander na região de Kaliningrado.
Em 5 de fevereiro, o ministro da Defesa da Lituânia, Raimundas Karoblis comunicou que a Rússia deslocou seus complexos de mísseis Iskander na região de Kaliningrado.
Moscou afirmou repetidamente que a Rússia nunca planejou atacar nenhum Estado membro da OTAN. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov disse que a OTAN reconhece isso, mas usa o pretexto de uma suposta agressão russa para implantar mais equipamentos e batalhões ao lado de suas fronteiras.